sábado, 30 de outubro de 2010

Merito do autor

Reparo: consiste em uma serie de eventos capazes de substituir células e tecido lesados ou perdidos, por células novas (parenquimatosas), ou ainda dependendo do tamanho da área lesionada pode ocorrer fibrose ou cicatrização (acúmulo de fibrina e fibroblasto heterotopicamente).

  • Cicatrizes Hipertróficas

É uma ciccatriz elevada decorrente de uma resposta exagerada da pele a uma intervenção cirúrgica ou ferimento, cicatriz essa que não ultrapassa os limites ou a extensão da incisão ou ferimento inicial. Apresenta tendência à regressão; distingue-se, assim, do quelóide, que geralmente estende-se espacialmente em relação ao tamanho original da incisão cirúrgica ou ferimento. Entretanto, é usualmente confundida com o quelóide; por isso, a cicatriz hipertrófica é também conhecida como “pseudoquelóide” (figuras 1 e 2). A freqüência de cicatriz hipertrófica é, provavelmente, maior que de quelóide, mas ainda não há estudos estatísticos específicos.


Figura 1 - Cicatriz hipertrófica por cesariana: segue o trajeto da incisão cirúrgica.
Figura 2 - Quelóide por cesariana: não respeita o trajeto da incisão cirúrgica, invadindo a pele vizinha.


I - Regeneração

Conceito:

"Refere-se ao crescimento de células e tecidos, afim de substituir estruturas perdidas".


Crescimento de um membro amputado num anfibio

sábado, 23 de outubro de 2010

Células tronco

Conceito

As células-tronco, também conhecidas como células estaminais, são indiferenciadas (não possuem uma função determinada) e se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos tipos de tecidos que formam o corpo humano.

Estas células são de dois tipos:

1 - Células-Tronco adultas: podem ser encontradas em diversas partes do corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos. Apresentam uma desvantagem em relação as Células-Tronco embrionárias: a capacidade de transformação é bem menor.



2 - Células-Tronco embrionárias: são aquelas extraídas do animal ainda na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de

testes.

Cientistas acreditam que no futuro as

Células-Tronco possam ser empregadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, mal de Alzheimer, leucemia, mal de Parkinson e até mesmo diabetes. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas. Tecidos, músculos, nervos e até mesmo órgãos poderão,

em breve, serem reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.

Questões éticas e religiosas

As pesquisas genéticas e os tratame

ntos com Células-Tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países

mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas.
A questão que se coloca nos debates é justamente neste sentido: Devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a qualquer preço?

fonte: http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/celulas-tronco.htm


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Imunidade e Controle de doenças

  • Defesas não especificas

Barreiras mecânicas do Homem

Fagocitose – captura, por endocitose, de células ou resto de células que são destruídas em vesículas digestivas. As células que realizam fagocitose são os fagócitos. Existem 3 tipos de fagócitos: neutrófilos, monócitos e eosinófilos.

Reação inflamatória – resposta do organismo a ferimentos ou infecções, caracterizada clinicamente por calor, edema e vermelhidão; fisiologicamente, por vasodilatação e aumento da fagocitose.

Febre – se ocorrerem falhas no processo inflamatório, a infecção persiste, obrigando à produção de citocinas que emitem sinais ao cérebro para a produção de febre que inibe o crescimento dos agentes patogénicos invasores.